quarta-feira, 29 de julho de 2009

“3 D”

Sempre fora um professor cúmplice, daqueles que gostam mais de sentir o cheiro dos alunos do que de os manter à distância de um ponteiro.
Faltavam-lhe dois dedos numa mão. Um pequeno grande defeito que os miúdos-hiena logo exploraram, apelidando-o de “3 D”.
Quando um deles lhe perguntou se tinha cromos para a troca, cansou-se de ser o professor tolerante que fora até então e decidiu pôr os putos nos “i’s”.
Mas era tarde demais. Professor e alunos já se tinham tornado amigos.

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