sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Como peixe na mágoa
O rapaz sai para o mar no barco insuflável. Recosta-se na borracha morna e fecha os olhos. Enquanto imagina como seria bom ser um peixe na corrente, sem trabalhos rotineiros e despertares madrugadores, vai riscando a água com dois dedos, mesmo junto a peixe de barriga envenenada virada para o sol.
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