O homem triste abandona-se às paredes cruas da estação de metro.
Uma rapariga de olhar casto - donzela medieval saída de uma floresta encantada - oferece-lhe um sorriso iluminado, que ele não retribui. A ideia que leva é fixa.
Já na ambulância, sente o corpo a escorregar pelos pulsos, árvore-borracheira vertendo resina.
Ao recordar aquele sorriso redentor, tão cheio de futuro, decide lutar pela vida.
Mas não foge ao último suspiro. Inusitadamente feliz.
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