Embora desejasse muito ser apátrida, não conseguia. Tentou renunciar à nacionalidade, mas o pedido de renúncia só era aceite após a adopção de outra nacionalidade. Fugiu para o Ártico, para longe de qualquer pátria. Acampou no cimo de um monte, onde nenhum homem havia posto o pé. Três dias depois, começava finalmente a sentir-se livre da sua nacionalidade.
Até que chegaram os exploradores canadianos, que logo lhe perguntaram pela nacionalidade e pela bandeira que se hasteia à chegada.
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1 comentário:
Original, sem dúvida!... e bastante pertinente.
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