Era uma vez uma menina que na valência da assistência cívica fixou como tarefa de curto prazo fazer chegar o brunch à avó.
Sem ter feito a devida gestão do risco, decidiu aventurar-se pela floresta, onde um lobo a identificou como potencial mais valia da sua dieta alimentar.
Vendo ali uma janela de oportunidade, o predador convergiu para casa da avó e procedeu eficazmente à respectiva deglutição.
Embora estivesse já a rentabilizar o seu investimento, o lobo tinha como meta estratégica a aquisição hostil da menina e subsequente absorção dos seus activos corpóreos.
Para o efeito, decidiu assumir a identidade da avó, em todas as suas vertentes.
Vendo ali indícios de usurpação de identidade, o capuchinho vermelho seguiu o princípio da precaução, submetendo a putativa ascendente em segundo grau a um inquérito sobre as características intrínsecas dos seus órgãos dos sentidos.
Face à reacção intempestiva do farsante, contratou por telemóvel os serviços de um profissional da cinegética, que logo pôs fim ao ciclo de vida do lobo, de cujo ventre saiu a respeitável idosa, com os sinais vitais ainda activos.
Dali em diante, avó e neta não mais deixaram de se articular no sentido de gerarem sinergias.
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