O velho sambista de bacia ligeira sacode o corpo magro na roda de samba. À sua frente, uma morena-flor de depósito cheio, carburando litros de vida.
O velho da palhinha malandra sente-lhe as vibrações das nádegas, borboleta de colecção que em sensuais tremores de terra põe em alerta a sua protecção civil.
Insecto gozando as últimas horas de luz e vida, batuca um derradeiro par de vezes e, gastas as pilhas, cai no tapete da alegria popular.
É Carnaval, ninguém leva a mal.
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