Ao fugir para o continente, um amor audaz deixara na ilha um mulatinho que fitava com a pupila de longas esperas o mar antigo que o separava dos pais.
Todos se lembram do dia em que a terra se espreguiçou e as massas se ajustaram, deixando em ruínas os barcos, as casas, a igreja…
Apenas o mulatinho se alegrou com aquele tremor de mar, no qual encontrou consolo para o seu pequeno órgão bombeador.
É que agora, na sua ideia, só uma nesguinha de mar o separava dos braços dos pais.
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