Prisioneiro de riquezas minerais, o monge budista tem o Tibete interior ocupado por milhões de colonos chineses. Da sua prisão de anos já conhece os santos à casa. Amigo daquele chão de preso, sem desprezo no coração.
Todos os dias, de manhã cedo, o bonzo benze as plantas dos pés em louvor dos pequenos seres que pisará durante o dia.
Leva a sua leve mente a passear levemente pelo mundo, muito para lá dos escombros do velho mosteiro.
Depois, pelo pequeno quadrado de luz, espreita os coloridos papagaios de papel que as crianças tibetanas com bochechas de maçã vermelha põem a dançar no céu livre de chineses.
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